9.7.06

Modelo de e-mail para os deputados da comissão da PEC 272/00 e ao presidente da Câmara dos Deputados.

Genebra, XX de XXXX de 2006.

Ao Sr. Presidente da Câmara.


Ao Sr. Deputado(nome), membro da Comissão Especial destinada a dar parecer à Proposta de Emenda à Constituição - PEC 272/2000



Na qualidade de cidadã(o) brasileira(o), solicito vosso empenho e apoio a fim de corrigir uma falha legislativa cometida no momento da revisão constitucional de 1994, que suprimiu do artigo12 da Constituição Federal de 1988, o texto que considerava brasileiro nato todo filho de pai ou mãe brasileiros nascidos no exterior desde o nascimento.

Desde então, as crianças nascidas no exterior recebem um passaporte provisório até os 18 anos, para que este brasileiro(a)s, nascidos no exterior, obtenham de fato a nacionalidade brasileira eles devem residir no Brasil e se submeter a um processo onde perante a justiça de nosso país ele deverá “optar(?)” pela a nacionalidade Brasileira (niguém sabe ao certo o que será isto pois a primeira geração de brasileiro(a)s nascidos no exterior sobre esta lei terá 18 anos em 2012)

As crianças nascidas em países que não concedem cidadania a filhos de estrangeiros terão sérios problemas, pois se não voltarem a residir no Brasil antes dos 18 anos se tornarão apátridas. Os nascidos no exterior que já obtiveram uma outra nacionalidade, mas que não poderão morar no Brasil antes dos 18 anos, simplesmente não obterão a nacionalidade brasileira.

É urgente e necessária a revisão dessa disposição constitucional, por isso solicito o vosso apoio para que se revise à Constituição e que seja aprovado:

“Que são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira campetente (incluído nestas as representações consulares brasileiras)”

Atualmente contam-se aos milhares o número de brasileiros e brasileiras que migram para outros países, a fim de escapar da crise econômica e da falta de perspectivas de emprego que assola o país. Não é justo que, além de enfrentarem a distância de sua terra natal e de seus entes queridos, ainda sejam penalizados por uma legislação que transforma seus filhos nascidos no exterior em apátridas.

Pelo todo exposto, conto com a determinação de Vossa Excelência no sentido de corrigir tal injustiça, e assim garantir a cidadania brasileira aos filhos de brasileiros nascidos no exterior.


Atenciosamente, Marco Antonio Miranda.

Carta aberta encaminhada à Missão Diplomática do Brasil em Genebra no dia da manifestação realizada pelos pais e mães brasileiros em frente à ONU.

Genebra, 19 de junho de 2006

Carta aberta aos representantes do Brasil no Conselho dos Direitos Humanos da ONU

Nossos filhos, brasileiros nascidos no exterior, poderão perder a nacionalidade brasileira quando fizerem 18 anos. Esta situação é inaceitável !

Os brasileiros residentes no exterior e seus filhos estão submetidos a uma grande injustiça. Com a revisão da Constituição, realizada em 1994, os filhos de brasileiros nascidos no estrangeiro, quando fizerem 18 anos, deverão estar morando no Brasil para obter de forma definitiva a nacionalidade brasileira. Infelizmente a grande maioria dos brasileirinhos nascidos no exterior perderão a nacionalidade brasileira pois, por diversas razões pessoais e familiares, não estarão necessariamente residindo no Brasil quando fizerem 18 anos. Muitas destas crianças se tornarão portanto apátridas, pois não terão tampouco direito à nacionalidade do país em que nasceram.
Enquanto muitos países abrem as portas para acolher seus descendentes, o Brasil, com esta lei, está dificultando o possível retorno de seus filhos. Todos saem perdendo : essas crianças e nosso país. Os brasileiros que vivem no exterior são os melhores promotores da imagem do nosso país em todo o mundo, contribuindo também para o desenvolvimento econômico do Brasil, visto que enviam importantes quantias para o país (estimação : 6 bilhões de dólares por ano !), consomem produtos brasileiros e viajam regularmente de férias à terra natal.
Cabe ainda lembrar que o povo brasileiro é fortemente ligado às suas raízes e orgulhoso de sua cultura. Como explicar então aos nossos filhos, criados com nossos valores, que se reconhecem enquanto brasileiros e que falam nossa língua, que sua identidade cultural não será reconhecida como oficial e que eles não são cidadãos brasileiros?!
A presença de mães e pais brasileiros na Place des Nations, em frente da ONU, no dia da abertura do Conselho dos Direitos Humanos, tem como objetivo lembrar que se não for modificada a Constituição de nosso país muitos brasileirinhos se tornarão apátridas, o que é contrário à Declaração Universal dos Direitos Humanos (artigo 15: “Todo indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade”). Queremos denunciar o absurdo desta revisão constitucional igualmente para os brasileirinhos que já possuírem outra nacionalidade, que virão a perder a nacionalidade brasileira por não poderem estar morando no Brasil no momento dos seus 18 anos. Além do mais, já existe um projeto de emenda constitucional (PEC272/00) que prevê a correção deste erro, todavia este dossiê ainda não foi estudado nem tampouco votado pelos parlamentares.
Solicitamos, portanto, aos representantes do Brasil no Conselho dos Direitos Humanos que transmitam as nossas apreensões ao Governo Federal e ao Congresso Nacional da República Federativa do Brasil. Reivindicamos fortemente todo o empenho por parte desses poderes para que seja modificada a Constituição no intuito de garantir a nacionalidade brasileira, desde o nascimento e de forma definitiva, aos filhos de mãe ou pai brasileiros nascidos no exterior.

Raízes – Associação pela Língua e Cultura Brasileira
Associação fundadora da Escola Brasileira de Genebra para crianças de 4 a 18 anos
Associação promotora voluntária da cultura brasileira na Suíça fundada por brasileiros em 1996www.raizes.ch

1.7.06

Manifestação em frente à ONU - Imprensa (Carta Maior)

Repercussão na imprensa da manifestação na ONU.

Segue uma matéria editada na Agência Carta Maior - influente publicação eletrônica - sobre a manifestação do dia 19/06 em frente à ONU em Genebra.http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=11485"Filho(a) de brasileiro(a), nascido no exterior, brasileirinho(a) É".


Matéria da Editoria:Direitos Humanos28/06/2006

DIREITOS HUMANOS
´Brasileirinhos apátridas´ fazem ato na abertura do novo Conselho da ONU
Objetivo da mobilização foi conquistar o apoio da delegação do Brasil presente em Genebra para a PEC que tramita na Câmara e devolve aos filhos de pai e/ou mãe brasileiros nascidos no exterior o direito automático à cidadania brasileira.
Maurício Thuswohl – Carta Maior
Data: 21/06/2006
RIO DE JANEIRO – A primeira manifestação popular da história do novo Conselho de Direitos Humanos da ONU, inaugurado na segunda-feira (19) em Genebra (Suíça), foi colorida de verde e amarelo. Protagonizado por cerca de 40 pais e mães brasileiros reunidos em frente à entrada principal da sede da ONU, na célebre Place des Nations (Praça das Nações), o ato público foi mais uma tentativa de chamar a atenção do Brasil e do mundo para a questão dos “brasileirinhos apátridas”. Assim estão sendo chamados os filhos de pai e/ou mãe brasileiros que, nascidos no exterior, já não têm o direito automático à cidadania brasileira assegurado pela Constituição Federal. Esse direito foi suprimido na revisão constitucional de 1994, desde quando ficou estabelecido que teriam direito à cidadania brasileira somente os filhos de brasileiros nascidos no exterior “que viessem a residir no Brasil e optassem em qualquer tempo pela nacionalidade brasileira”.Além de dar repercussão internacional ao problema, o objetivo da mobilização foi conquistar o apoio dos membros da delegação do Brasil presentes ao Conselho de Direitos Humanos da ONU para a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que tramita no Congresso Nacional e devolve aos filhos de pai e/ou mãe brasileiros nascidos no exterior o direito automático à cidadania brasileira desde que eles sejam registrados nos consulados e embaixadas do país. Elaborada no Senado, a PEC 272/00 foi enviada à Câmara em 2000, mas a comissão especial criada para que os deputados tratassem do tema somente foi instalada quatro anos depois. Desde então, a comissão jamais se reuniu, para desespero dos pais dos “brasileirinhos apátridas”.Diretor de Cidadania da Associação Raízes, ONG que organizou o ato em Genebra, Marco Antonio Miranda afirma que o principal objetivo do grupo nos próximos dias é conseguir uma audiência com o secretário nacional de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi: “Ainda não sabemos quando o ministro poderá nos receber, mas contamos com o apoio da Secretaria de Direitos Humanos à luta pela aprovação da PEC na Câmara. Trata-se de uma questão de direitos humanos que aflige brasileiros. Sendo reforçado aqui na ONU, o pedido de apoio ganha ainda mais legitimidade”, disse. A solicitação de audiência com Paulo Vanucchi foi encaminhada pela Associação Raízes à Missão Diplomática do Brasil na ONU: “Ainda não tivemos retorno”, explica Miranda.O grupo de pais e mães pretende também estabelecer diálogo com os membros, tanto os governamentais como os não-governamentais, da delegação do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Uma carta enviada aos delegados brasileiros afirma que “enquanto muitos países abrem as portas para acolher seus descendentes, o Brasil, com esta lei, está dificultando o possível retorno de seus filhos”. O texto pede que o governo dê mais importância aos brasileiros residentes no exterior: “Os brasileiros que vivem no exterior são os melhores promotores da imagem do nosso país em todo o mundo, contribuindo também para o desenvolvimento econômico do Brasil, visto que enviam importantes quantias para o país (estimativa de seis bilhões de dólares por ano!), consomem produtos brasileiros e viajam regularmente de férias à terra natal”.A carta enviada aos representantes da delegação brasileira traz críticas à revisão constitucional de 1994 e reclama da lentidão no trâmite da PEC 272/00: “Queremos denunciar o absurdo desta revisão constitucional igualmente para os brasileirinhos que já possuem outra nacionalidade e que virão a perder a nacionalidade brasileira por não poderem estar morando no Brasil no momento dos seus 18 anos. Além do mais, já existe um projeto de emenda constitucional (PEC 272/00) que prevê a correção deste erro, todavia este dossiê ainda não foi estudado nem tampouco votado pelos parlamentares”, diz o documento.A pressão sobre os parlamentares já vem sendo feita há algum tempo e incluiu o envio de cartas aos membros da comissão especial e ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) com pedidos de agilidade na aprovação da PEC. Na atual ofensiva para conquistar o apoio do governo federal, os pais dos “brasileirinhos apátridas” aproveitaram até mesmo a popularidade da seleção brasileira de futebol. Durante um encontro no dia 4 de junho, realizado no hotel onde o time do Brasil se hospedou na pacata cidade suíça de Weggis, eles conseguiram entregar aos jogadores, representados pelo volante Gilberto Silva, uma carta onde pedem apoio para a causa: “É possível que muitos destes jogadores, que atuam há longo tempo na Europa, também tenham filhos nessas condições”, avalia Miranda.POR UMA REDE INTERNACIONALA causa dos “brasileirinhos apátridas” está servindo para aproximar algumas organizações criadas por brasileiros na Suíça. Além da Associação Raízes (www.raizes.ch), que foi fundada há dez anos para auxiliar crianças brasileiras em sua adaptação e atua prioritariamente em Genebra, estão envolvidas nessa articulação as organizações Grupo Atitude (www.grupoatitude.ch), baseada em Berna, e Grupo Ação (www.grupoacao.ch), baseada em Zurique, entre outras. O alcance da questão, no entanto, é internacional, como demonstra um dos pioneiros na denúncia da falha provocada pela revisão constitucional de 1994, o jornalista Rui Martins: “Estima-se em mais de 200 mil o número de brasileirinhos nascidos no estrangeiro depois de 1994, com o risco de perderem a nacionalidade brasileira ao chegarem aos 18 anos. Embora uma grande parte tenha outra nacionalidade, como os nascidos nos Estados Unidos ou os [filhos] de casais mistos, a outra conseqüência da revisão constitucional é a perda do vínculo cultural dessas crianças com o Brasil”, afirma.Marco Antonio Miranda também aposta na criação de uma rede internacional e tenta facilitar o contato entre os pais e mães de brasileirinhos através de uma comunidade no Orkut (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=9915081) que já conta com 618 membros: “A comunidade brasileira no exterior tem um enorme poder político. Tomara que a causa dos ‘brasileirinhos apátridas’ sirva para reforçar essa articulação”, afirma. Por enquanto, luta prossegue em terras helvéticas: “Várias entidades estão juntas na organização do 3º Encontro dos Brasileiros Residentes na Suíça”, avisa Miranda. O encontro acontecerá em outubro, em Berna, e tratará de temas como identidade e integração, mercado de trabalho, sistema escolar, permissão de residência e casamento, saúde e discriminação na adolescência.

Manifestação em frente à ONU - Boletim de convocação (maio 2006)

Manifestação de mães e pais brasileiros
Genebra – ONU – Place des Nations
19/06 – segunda – 18 Horas
Dia da abertura do Conselho dos Direitos Humanos da ONU

Muitos brasileiro(a)s que moram no exterior desconhecem que seus filhos, registrados no consulado e com um passaporte brasileiro, não têm a nacionalidade brasileira assegurada. Com a revisão da Constituição, os nascidos a partir de 07.06.1994, deverão estar residindo no Brasil quando fizerem 18 anos para obter, de forma definitiva, a nacionalidade brasileira.
Infelizmente a grande maioria dos brasileirinhos nascidos no exterior perderão a nacionalidade brasileira pois não terão condições de estar residindo no Brasil quando fizerem 18 anos. Muitas destas crianças se tornarão apátridas pois também não terão direito à nacionalidade do país em que nasceram.

Mudar a Constituição
para garantir a nacionalidade, desde o nascimento e de forma definitiva, para aos filhos de mãe ou pai brasileiro nascidos no exterior.

Para mudar a Constituição do Brasil é necessário o voto de 60% dos Deputados e Senadores. Em 2004 foi instalada uma comissão de deputados para analisar o projeto de lei (PEC 272/00) que garante a nacionalidade aos nossos filhos desde o nascimento, mas infelizmente esta comissão não funciona.
Para mudar a Constituição é necessário não somente pressionar diretamente os deputados, senadores e demais autoridades, mas sobretudo organizar atividades que chamem a atenção da sociedade brasileira para esta injustiça a que estão submetidos os brasileiro(a)s residentes no exterior e seus filho(a)s (de preferência atividades com repercussão na imprensa).
Por estas razões a Associação Raízes convoca :

Manifestação de mães e pais brasileiros
19 junho – 18 horas
Place des Nations – ONU – Genebra

No dia 19 de junho serão abertos os trabalhos do novo Conselho dos Direitos Humanos da ONU. Neste dia nós brasileiro(a)s estaremos em frente à sede da ONU para lembrar aos representantes do Brasil neste conselho que se não for modificada a Constituição de nosso país muitos brasileirinhos se tornarão APÁTRIDAS, o que é contrário à Declaração Universal dos Direitos Humanos ( artigo 15: “Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.”). Afirmaremos também que é igualmente escandaloso que a grande maioria dos nossos filho(a)s, mesmo já tendo uma outra nacionalidade, venham a perder a nacionalidade brasileira por não poderem estar morando no Brasil (devido a impedimentos pessoais e familiares) no momento dos seus 18 anos.

Participe

Para que nossos objetivos sejam atingidos precisamos da participação ativa do maior número possível de pessoas. Para que isso seja possível pedimos a todos que não só estejam presentes, mas também que convidem os seus amigos para participar da manifestação do dia 19 junho. Repassem este e-mail para outros brasileiro(a)s. Venham no dia 19 com cartazes, uniformes, bandeiras do Brasil e sobretudo tragam os seus filhos.
Participe também do grupo de mães e pais que estão organizando esta campanha. Precisamos que novas pessoas se incorporem para que a campanha « para garantir a nacionalidade brasileira de nossos filhos » possa continuar.


Raízes – Associação pela Língua e Cultura Brasileira
Associação fundadora da Escola Brasileira de Genebra para crianças de 4 a 18 anos
Associação promotora voluntária da cultura brasileira na Suíça fundada por brasileiros em 1996
www.raizes.ch

Informações e contato :
Marco Antonio Miranda - marcomiranda65@yahoo.com.br

Encontro com a Seleção Brasileira- Imprensa (Portal Terra)

Matéria no Terra 4.06 - « Encontro » com a Seleção brasileira

http://esportes.terra.com.br/futebol/copa2006/selecoes/interna/0,,OI1032318-EI5583,00.html

Grupo protesta e entrega carta aos jogadoresDomingo, 4 de junho de 2006, 10h38
A Seleção Brasileira, que está hospedada no Hotel Intercontinental, em Genebra, não recebe apenas fãs de futebol e torcedoras histéricas. Neste domingo, o grupo Raízes, associação pela língua e cultura brasileira, foi até a porta do local protestar e aproveitar a exposição na mídia da equipe de Carlos Alberto Parreira.
A associação, formada por brasileiros moradores de Genebra, aproveitou a presença da Seleção para tentar divulgar sua causa. Eles pediram ao assessor da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rodrigo Paiva, que entregasse uma carta com cópia para cada um jogadores. Gilberto Silva, que desceu no andar errado do elevador, foi pego de surpresa e recebeu em mãos o manifesto.
Confira um trecho abaixo:
"Os brasileiros residentes do exterior e seus filhos estão submetidos a uma grande injustiça. Com a revisão da Constituição, realizada em 1994, os filhos de brasileiros nascidos no estrangeiro, quando fizerem 18 anos, deverão estar morando no Brasil para obter de forma definitiva a nacionalidade brasileira".
De todo o grupo protestante, apenas três conseguiram entrar no hall do hotel, enquanto os demais, com cartazes e camisas, foram barrados. No entanto, não reagiram, e ficaram do lado de fora.
Redação TerraLeia esta notícia no original em:Terra - Esportes - Futebol - Copa 2006 - Seleções http://esportes.terra.com.br/futebol/copa2006/selecoes/interna/0,,OI1032318-EI5583,00.html

Boletim da campanha (abril de 2006 - Genebra)

Association Raizes pour la Langue et la Culture Brésilienne


Mudar a constituição
para garantir a nacionalidade brasileira aos nossos filhos.

ATIVIDADES EM GENEBRA


Muitos brasileiro(a)s que moram no exterior desconhecem que seus filhos, registrados no consulado e com um passaporte brasileiro, não têm a nacionalidade brasileira assegurada. Com a revisão da Constituição, os nascidos a partir de 07.06.1994, deverão estar residindo no Brasil quando fizerem 18 anos para obter, de forma definitiva, a nacionalidade brasileira.
Infelizmente a grande maioria dos brasileirinhos nascidos no exterior perderão a nacionalidade brasileira pois não terão condições de estar residindo no Brasil quando fizerem 18 anos. Muitas destas crianças se tornarão apátridas pois também não terão direito à nacionalidade do país em que nasceram.


Mudar a Constituição
para garantir a nacionalidade brasileira, desde o nascimento e de forma definitiva, aos filhos de mãe ou pai brasileiro.

Para mudar a Constituição do Brasil é necessário o voto de 60% dos Deputados e Senadores. Em 2004 foi instalada uma comissão de deputados para analisar o projeto de lei (PEC 272/00) que garante a nacionalidade aos nossos filhos desde o nascimento mas infelizmente esta comissão não funciona.
Somente conseguiremos fazer os deputados (e senadores) mudarem a Constituição se os brasileiro(a)s residentes no exterior fizerem PRESSÃO.


Participe das atividades

Com intuito de chamar a atenção da sociedade brasileira (jornais e Tv) para esta injustiça e desta forma pressionar os deputados e senadores para que modifiquem a Constituição do Brasil, estamos organizando diversas atividades em Genebra (cidade internacional e uma das sedes da ONU). Para que elas tenham sucesso precisamos da participação do maior número possível de brasileiro(a)s. Estamos chamando todos para participar :

- 03/06 (sábado) – Encontro com a seleção brasileira. Uma delegação de brasileiro(a)s irá ao hotel (em Genebra) onde estará hospedada a seleção para pedir o apoio dos jogadores (que são também brasileiros residentes no exterior) para nossa causa. Tentaremos ser recebidos, mas não sendo, aproveitaremos a presença dos jornalistas para divulgar a nossa causa. A hora e o local serão confirmados posteriormente.

- 19/06 (segunda-feira) – Manifestação. Em Genebra no dia 19/06 se reunirá pela primeira vez o novo Conselho dos Direitos Humanos da ONU. Como muitos brasileirinho(a)s nascidos no exterior se tornarão apátridas, fato contrário aos direitos humanos, aproveitaremos a ocasião (e a presença da imprensa brasileira) para denunciar esta injustiça e exigir a modificação da Constituição. Nesta semana tentaremos também ser recebidos pela delegação brasileira presente neste conselho. A hora e o local desta atividade será divulgada posteriormente.

Participe do grupo de mães e pais de Genebra.

Da campanha e do conjunto de atividades que iremos realizar estão sendo organizadas por mães e pais que moram em Genebra. Eles, como a grande maioria de brasileiro(a)s, não têm muito tempo disponível mas resolveram ajudar um pouco para que possamos mudar esta injustiça a que nós e nossos filhos estamos submetidos. Precisamos de mais pessoas no nosso grupo para que nossa campanha seja vitoriosa. Caso você possa dar um pouquinho do seu tempo para nos ajudar entre em contato.
Natália Tomaz lima67@bluewin.ch
Marco Antonio marcomiranda65@yahoo.com.br

(Envie para nós o seu e-mail para ser informado das atividades de nossa campanha).


Filho de brasileiro(a), nascido no exterior,
brasileirinho é !